É comum, chegado o fim do ano, fazer o balanço do ano que
findou.
Foi isso que fizemos!
E também um video resumo de apresentação das nossas actividades que podem ver em baixo
Podendo sempre ser melhor, consideramos 2018 um ano
francamente positivo:
-- na variedade dos eventos realizados;
-- na sua constância e regularidade;
-- no número de novos praticantes e/ou ouvintes;
-- na segurança efectiva de todas as actividades “outdoor”.
Para 2019 esperamos acolher todos aqueles que, entretanto,
manifestaram interesse em participar nas nossas actividades; é importante
salientar o carácter restrito do Grupo Viriatos, cuja participação, em última
análise, depende sempre da nossa aprovação.
Os planos e os contactos para actividades do âmbito cultural
e formativo são muitos e promissores.
Prometemos continuar a dar o nosso melhor esforço de forma a
ultrapassarmos as melhores expectativas, realçando o íntimo “diálogo” com a
nossa mãe Natureza, os princípios e a prática de sobrevivência em situações
extremas, a actividade física fora dos ginásios, tudo isto com um pouco de
adrenalina à mistura.
Com o tempo de frio e chuva, a serra de Valongo adquire novos tons e uma outra beleza.
Saímos cedo para caminhar, acompanhados pelo frio, mas não pela chuva (apesar de estarmos a contar com ela).
As cores de Outono que vestem a Serra, o rio turbulento nas suas águas, os caminhos enlameados, com poças de água e escorregadios, são algo nos une com a Natureza.
Quer participar nas nossas actividades? Contacte-nos
Aprenda e veja como e porque deve usar a fisga para sobrevivência, caça, pesca e defesa pessoal.
Quando se pensa em ferramentas de sobrevivência, provavelmente não pensa imediatamente em fisgas.
Na verdade, provavelmente imagina o Bart Simpson a causar estragos na vizinhança, a história de David e Golias também provavelmente vem à mente.
No entanto, uma fisga pode ser uma grande ferramenta de sobrevivência para caça e defesa pessoal.
Existem vários tipos de fisgas que podem ser compradas ou mesmo feitas em casa, mas para este artigo queremos falar sobre o clássico tipo “Y” que usa elásticos.
Num cenário de sobrevivência, nunca se sabe o que se vai enfrentar ou quanto tempo vai demorar até chegar a casa.
Nesta situação, é essencial ter consigo uma ferramenta fácil de transportar em todos as ocasiões.
Se ainda precisar de algo mais convincente, temos óptimos motivos para adicionar uma fisga á sua mochila…
A munição está em toda a parte
Ao contrário de praticamente todas as outras armas, não precisa trazer nenhuma munição para usar na sua fisga. A munição está literalmente em toda a parte, cada pequena pedra que vê pode ser uma munição.
Em comparação, se levar uma arma, acabará por ficar sem munição e terá que procurar mais.
Com uma fisga, tudo o que tem a fazer é encontrar um monte de pedras e terá dezenas de peças de munição que irão funcionar.
No entanto, embora quase qualquer pedra sirva como munição da fisga, os rolamento de esferas funcionam muito melhor. Eles são redondos e aerodinâmicos, o que os torna muito mais previsíveis. E acredite, eles penetram no alvo…
Se quiser pedras lisas que garantem um voo mais estável, deve procurar perto dos leitos dos rios.
São leves e pequenas
As fisgas não ocupam muito espaço no seu saco ou mochila, são fáceis de usar, mesmo para iniciantes, e também são leves. Pode levar uma fisga e alguns elásticos extras em qualquer bolsa.
As fisgas também são ferramentas de defesa pessoal
Enquanto muita gente pensa nas fisgas como um brinquedo infantil, uma fisgada bem colocada magoa muito e pode derrubar alguém facilmente.
O que não falta no Youtube são vídeos que demonstram a capacidade da fisga, seja em, por exemplo, melancias ou algo mais duro, como blocos de cimento.
Na verdade, as fisgas são uma ótima maneira de se defender contra seres humanos e animais agressivos, claro, se puder confiar na sua pontaria…
Outras vantagens de usar uma fisga
As fisgas são fáceis de esconder devido ao seu pequeno tamanho.
Não precisa se preocupar com o facto de se molharem, irão funcionar perfeitamente.
E, na maior parte, elas são muito silenciosas quando disparadas.
Como usar uma fisga em cenários reais de sobrevivência
Num cenário de sobrevivência real, pode usar a fisga para autodefesa e caça.
Uma fisga pode não parecer a arma de caça perfeita, mas funciona bem.
Dá-lhe uma abordagem activa, com vantagem na perseguição para caçar pequenos animais.
Com a munição certa, pode matar pequenos animais como um pássaro, um coelho ou um esquilo a distâncias de até 10 metros.
Obviamente, não terá uma mira telescópica, por isso, terá que apontar a fisga com base na sua melhor estimativa por experiência. É por isso que a prática é tão importante.
Claro que poderia usar outras ferramentas que pode ter trazido consigo, mas cada uma tem os seus próprios problemas. Por exemplo, pode fazer uma armadilha, mas não usar a isca certa ou apenas ter azar (na verdade, precisará de uma dúzia delas e muita sorte).
Poderá caçar um animal maior?
Pode alimentar talvez umas duas pessoas com caça pequena com uma fisga, mas se tiver um grupo grande, vai ter que apanhar muitos coelhos ou pássaros para os alimentar.
Então, e quanto aos animais maiores?
Se conseguir um veado ou um javali, poderá alimentar mais pessoas. Mas será que com uma fisga o vai conseguir ?
Sim, é possível.
Obviamente, é mais difícil, e requer boa pontaria, mas uma fisga pode derrubar animais grandes (e pessoas). Pode fazer isso com rolamentos de esferas ou pedras, mas é muito mais fácil com flechas.
Com algumas modificações simples, a fisga também pode disparar flechas, normalmente chamada de Slingbow.
Também pode comprar slingbows, mas fazer em casa é fácil e significativamente mais barato.
Apesar de tudo, é muito mais fácil apanhar pequenos animais e trazer um arco ou uma besta se realmente espera caçar animais de maior porte regularmente.
Mas se tiver a oportunidade e tudo o que tem é uma fisga, deve saber que isso pode ser feito.
Basta um pouco de paciência, prática e a oportunidade certa. Terá que chegar mais perto do que com um arco, isso é um pequeno (mas perigoso) sacrifício para usar a portabilidade da fisga.
Normalmente, apenas vai atordoar o animal se estiver a atirar com pedras, por isso aponte para a cabeça e esteja pronto para rematar quando o animal cair.
Fisga para pesca
Também pode usar a fisga para pescar em águas rasas.
Lembre-se que, assim como a pesca com arco, a água refractará a luz e o peixe estará em uma posição ligeiramente diferente da que parece.
Como a água diminuirá a velocidade da sua munição, o peixe provavelmente só ficará atordoado. Depois de atordoar o peixe, pode agarrá-lo com as mãos e retirá-lo da agua.
Também pode adaptar a sua fisga para atirar flechas, como acima mencionado, e adicionar um carreto de pesca para facilitar o puxar do peixe.
Construa a sua fisga
Se não tem uma fisga no seu arsenal, sempre pode construir uma.
Aqui está um óptimo vídeo que mostra como construir uma fisga a partir do zero.
Tudo que o necessita para fazer uma fisga é uma base em forma de Y, pequenas forquilhas de madeira são óptimas para isso, ou então tubos de PVC cortados e curvados. Também irá precisar de algum tipo de tubo de borracha ou látex e algumas pedras.
Se não puder se dar ao luxo de comprar esses materiais, a maioria desses itens pode ser encontrada em prédios abandonados, no chão ou montados em outros itens. Esteja atento ao que o rodeia e seja inventivo.
Desvantagens de usar uma fisga
Para ser justo, há desvantagens em usar uma fisga como arma e ferramenta de sobrevivência.
A fisga não é muito previsível, especialmente se estiver a usar pedras de vários pesos e tamanhos, em vez de rolamento de esferas como munição. Com prática e repetição, pode adivinhar onde apontar com excelente precisão, mas é sempre um palpite.
Outra desvantagem gira em torno da banda usada na maioria das fisgas, geralmente de látex. Com o tempo, o látex endurece e desgasta-se sozinho. Quanto mais puxar e atirar, mais rápido a banda se irá desgastar. Também se desgastará rapidamente se for deixada ao sol muito tempo.
No entanto, se estiver perdido na floresta por alguns dias / semanas, isso obviamente não é uma preocupação, mas a banda pode partir. Ter algumas bandas de reserva armazenadas permitirá que você seja proactivo no caso da sua banda inesperadamente se partir.
Uma boa forma de proteger o elástico contra o endurecimento, é sempre que guarda a fisga, polvilhar a banda com pó de talco.
Uma outra desvantagem de usar a fisga como uma ferramenta de sobrevivência são as lesões nos olhos, dentes e face. Quando a banda é puxada para trás, fica muito perto do rosto do atirador. Se tiver a infelicidade de ter uma quebra, o elástico provavelmente irá bater no rosto e mãos.
Notas finais
As fisgas podem ser usadas por qualquer pessoa – homens e mulheres, sejam jovens ou mais idosos. É uma ferramenta formidável, e depois de treinar bastante com ela pode acertar num alvo de forma confiável.
Mas as fisgas não são um brinquedo infantil, uma fisgada na cabeça pode rachar um crânio, matar ou aleijar gravemente.
Use-a sempre de forma responsável e com todos os cuidados.
Uma coisa é certa, usar uma fisga não é fácil, terá que praticar… muito! Mas a prática faz a perfeição…
Com uma manhã fria, iniciamos a caminhada pelos trilhos ainda molhados da chuva da noite anterior.
As nuvens baixas e o nevoeiro dão uma especial beleza á Serra.
Aproveitamos para treinar o fogo com pederneira e algodão carbonizado.
O rappel suspenso é uma actividade de emoções fortes, que nos enche com uma boa dose de adrenalina. Desta vez tivemos mais dois participantes a estrearem-se no rappel suspenso. No final da actividade, a boa disposição e alegria de uma manhã bem passada estava bem patente no rosto de todos.
Aproveitando o fresco da noite, fizemos uma marcha nocturna na Serra de Valongo.
Com saida ás 22:45, a marcha prolongou-se pela madrugada, numa noite bem passada e em que a quase uma dúzia de participantes, se aventurou pelos caminhos.
O Grupo Viriatos incentiva a pratica do desporto e actividades de ar livre. Nesta actividade os participantes tiveram a oportunidade de efectuar a sua iniciação ao Rappel em montanha.
Contacte-nos e seja mais um participante das nossas actividades...
Aproveitando o bom tempo, organizamos mais uma caminhada pelas Serras de Valongo.
Fizemos um percurso circular com um acumulado de desniveis bastante "interessantes"...
Aqui ficam algumas fotos destas lindas paisagens da serra.
Sábado passado, dia 14 de Julho, organizámos uma palestra sobre o
tema “Alterações climáticas – Aquilo que não nos dizem”, proferida pelo Eng.
Carlos Sebastião e Silva.
O interesse pela mesma foi grande, esgotando a capacidade
das instalações.
Julgamos que foi unânime o interesse e o agrado de quem
assistiu.
O profundo conhecimento científico e cultural do palestrante, a
demonstração do erro programado/desinformação, baseado na mentira e deturpação
de factos pelos media acerca do pretenso “aquecimento global”, do “efeito de
estufa”, da “destruição da camada de ozono”, dos pseudo-malefícios do CO2, da
subida do nível da água do mar, das irregularidades do Protocolo de Kyoto, do
grande negócio “verde”, prenderam o público às cadeiras.
Foram também abordados temas como a indução localizada de
fenómenos atmosféricos (e não só), a problemática dos incêndios, os rastos
químicos (chemtrails) e o “climategate”.
Voltaremos em breve às tertúlias científico-culturais sobre
temas de grande importância, no sentido da busca da Verdade, tantas vezes
falseada e maltratada.
Independentemente disto, continuam com regularidade as
actividades “outdoor”.
Mais uma vez descemos á profundezas da terra, nas belas minas da Serra de Valongo, onde fizemos uma actividade de Espeleologia e exploramos um bocadinho do vasto complexo mineiro Romano.
As imagens do vídeo não conseguem reflectir as belezas naturais que encontramos nestas minas, que são deslumbrantes. Um agradecimento especial aos espeleólogos do GEM que tornaram possível esta actividade.
O "Grupo Viriatos" organiza uma palestra sobre "Alterações climáticas", com o Eng. Carlos Sebastião e Silva.
Esta palestra terá lugar na Praça 28 de Maio, conhecida como Praceta
Superior do Molhe, na tenda da Festa do Livro de S. Bartolomeu, a
realizar Sábado, dia 14 de Julho pelas 21:30. Como os lugares são limitados agradecemos que, quanto antes, façam a reserva do lugar.
Logo de manhã, e desta vez com um tempo de sol e calor, fomos fazer mais uma actividade de Rappel.
Desta vez optamos pelo Rappel suspenso, usando uma ponte.
Obrigado a todos os participantes, foi uma manhã excelente.
Mais uma vez, fomos caminhar na Serra de Valongo. Este percurso revela algumas das muitas belezas desta serra, onde se pode encontrar uma fauna e flora diversificadas.
O BTT, permite a aventura sobre duas rodas, e a descoberta de paisagens naturais, sempre em sintonia com a natureza.
Aqui ficam alguns caminhos e single tracks da Maia e Trofa.
A manhã iniciava, desta vez com sol, quando começamos a montar as cordas para mais uma actividade de rappel.
Nesta actividade, o foco foi treinar o rappel australiano (descer de frente).
O Grupo Viriatos espera por si, contacte-nos e participe nas nossas actividades.
Vamos dar inicio a uma série de artigos em que daremos a conhecer alguns dos métodos de orientação sem bússola. Convém
frisar que estes métodos não são rigorosos, mas permitem estimar uma direcção.
Essencial
para a orientação, é conhecer a Rosa dos Ventos que é constituída por 4
Pontos Cardeais, 4 Pontos Colaterais e 8 Pontos Sub-Colaterais.
Pontos
Cardeais:
- Norte - N
(outros nomes: Setentrional ou Boreal)
- Sul - S
(outros nomes: Meridional ou Austral)
- Leste ou
Este - L ou E (outros nomes: Oriente ou Nascente)
- Oeste - O
ou W (outros nomes: Ocidente ou Poente)
Pontos
colaterais:
- Nordeste -
NE
- Sudeste -
SE
- Noroeste -
NO ou NW
- Sudoeste -
SO ou SW
Pontos
sub-colaterais:
-
nor-nordeste - NNE
-
és-nordeste - ENE
- és-sudeste
- ESE
- su-sudeste
- SSE
-
su-sudoeste - SSO ou SSW
-
oés-sudoeste - OSO ou WSW
-
oés-noroeste - ONO ou WNW
-
nor-noroeste - NNO ou NNW
O movimento
do sol
O sol nasce aproximadamente a Este e põe-se a
Oeste, e ao meio-dia solar encontra-se a Sul.
Orientação
pelo sol com relógio
Hemisfério Norte Manter o
relógio na horizontal, com o mostrador para cima, e orientar o ponteiro das
horas de forma a que fique na direcção do sol. A bissectriz do menor ângulo
formado pelo ponteiro das horas e pela linha das 12h define a direcção
Norte-Sul.
Hemisfério Sul Manter o
relógio na horizontal, com o mostrador para cima, e orientar o relógio de forma
a que a linha das 12h fique na direcção do sol. A bissectriz do menor ângulo
formado pela linha das 12h e pelo ponteiro das horas define a direcção
Sul-Norte.